Menina saudita de 1 ano “grávida”

Uma menina saudita de apenas 1 ano chamou grande atenção ao ser constatado uma gravidez. Explica-se: a criança carrega no corpo um irmão gêmeo, que passou a se desenvolver no seu próprio útero durante a gestação da mãe.

Os médicos dizem que neste caso, parte das células dividiram-se de forma desigual, o que fez com que a massa menor de células alojasse dentro do outro embrião que estava mais maduro.

A mãe da menina estava inicialmente grávida de gêmeos univitelinos (no mesmo útero).Durante a formação dos fetos a multiplicação das células foi feita de forma desigual e um embrião acabou se desenvolvendo dentro do outro.Caso conhecido como fetus in fetus. Em termos médicos, os bebês deveriam ter nascido no mesmo momento,porém, neste caso o feto cresceu dentro da barriga da irmã, com bom estado de saúde colocando o caso como “único do mundo”.

Isso acontece quando,em uma gestação de gêmeos, ocorre a má formação de um dos fetos. O feto imperfeito se desenvolve dentro do irmão que é considerado perfeito. A probabilidade da ocorrência é de aproximadamente 1 em 50.000, com 51 outros casos conhecidos ( mais fotos abaixo). Na verdade muitas mulheres geram gêmeos sem ao menos perceber.O que acontece é que as células anômalas não têm chance de se desenvolver e chegar ao fim de uma gestação, então o organismo da mãe ou o próprio desenvolvimento do irmão destroem o corpo defeituoso.

Porém no caso dessa menina,isso não aconteceu. As células boas envolveram as deficientes e as células ruins conseguiram se desenvolver de alguma forma surgindo um feto que foi desenvolvido junto e no interior do irmão, o feto ruim foi formado por células boas, no que os médicos chamam de gêmeo parasita.

O gêmeo parasita na maioria das vezes não tem nem cabeça. Ele possui apenas alguns poucos órgãos, então sempre vai depender de sugar os nutrientes do irmão para se manter vivo, apesar de crescer só até certo estágio.

No caso da menina saudita, a realização de aborto está sendo considerado pelos médicos para poupar a vida da criança. O feto pode absorver sangue do bebê e crescer a ponto de causar risco de vida. Mesmo assim a conservadora sociedade saudita discute se a retirada do feto pode ser considerada assassinato.

Outros casos

Sanju Bhagat, um agricultor que vive na cidade de Nagput, na Índia, tinha uma grande barriga, mas ele não era um homem gordo.Bhagat começou a ter dificuldades para respirar temendo que o inchaço em seu abdômen fosse um tumor gigante,ele procurou um hospital para um operação,quando os cirurgiões cortaram o seu ventre para retirar o tumor, galões de fluido salpicaram fora. O cirurgião chegou a cavidade de dentro do corpo e encontrou cabelo,braços,unhas humanas,encontram seu gêmeo parasita .

"Primeiramente, um membro saiu, então um outro membro saiu. Então surgiu a genitalia, e em seguida alguma parte do cabelo, alguns membros, maxilas, membros, mais cabelo..."

À primeira vista, parecia que baghat realmente tinha dado à luz. Mas o fato é que o Dr. Mehta tinha removido o corpo mutante do irmão gêmeo de Bhagat de seu estômago. Bhagat, descobriram, vivia com uma das condições médicas as mais bizarras do mundo - fetus in fetu. É um anormalidade extremamente rara que ocorre quando um feto começa a crescer dentro de seu irmão gêmeo. O feto preso pode sobreviver como um parasita mesmo após o nascimento dando forma a uma estrutura que vive do sangue de seu irmão até que cresça até um tamanho em que começa prejudicar o anfitrião, este é o ponto onde os médicos são obrigados a intervir.

Lakshmi provém de uma família muito pobre no distrito de Araria, situado na região de Bihar, perto da fronteira com o Nepal, nasceu com dois corpos unidos pela pélvis, com oito extremidades. Segundo o progenitor, o nascimento da menina coincidiu com o festival hindu de Diwali, dedicado à divindade Lakshmi, uma deusa com oito braços. De imediato as pessoas acreditaram estar perante a reencarnação da deusa e começaram a rezar por ela.

Gabriela Machado,
Valença - RJ