Frase do dia: "Não te esqueças que os estranhos são amigos que ainda não conheces." (Abraham Lincoln)

Hula

Aloha (: ... Tudo bem ? Hoje eu vou falar um pouquinho sobre a Hula.

A Dança Havaiana, conhecida como Hula, é uma tradição passada de geração à geração, que remonta do Período Histórico Matriarcal. Ela é a interpretação de um texto poético, logo, o conhecimento do canto, conhecido por mele, é que gera a base para um repértório rico em movimentos, repleto de significados e variações.

O termo hula se refere a movimentos e gestos.Suas origens são cercadas de lendas...

Uma delas descreve a aventura de Hi’iaka para acalmar sua feroz irmã, a deusa Pele, o vulcão. A aventura de Hi’iaka provém a base para muitas danças de hoje.

No Havaí, ela não é apenas uma dança, mas um estilo de vida baseado numa religião ancestral de seu povo, com cantos e variedades de ritmo, rica em acessórios naturais, totalmente baseada numa Mitologia repleta de lendas, orações e amor à Mãe Natureza. Trata-se de uma dança devocional, que assumiu caráter de performance após a ocupação estrangeira no Havaí.

Cada movimento faz alusão a um elemento natural, desde uma montanha até as ondas do mar, desde sentimentos como o amor e emoções como a raiva humana. Assim a dança é para o povo havaiano, uma reflexão da vida.

A hula é definida como uma dança e uma expressão de alegria. Hula é a dança folclórica nativa do Havaí.

Para entender esta clássica dança havaiana, você deve observar pés e mãos.

Um antigo ditado sobre a hula diz: “as mãos contam a história. Mas, a graciosidade dos dedos conta apenas uma parte da história”, relata o Kumu Hula Manu boyd.

“As mãos são importante, mas as palavras do mele (canto) contam a verdadeira história,” diz Boyd. “A verdadeira hula é muito verbal. Nós contamos história quando dançamos.”

A Hula, tão antiga quanto a cultura havaiana, em tempos remotos foi compartilhada por todo o povo havaiano. Eles dançavam, e com o cântico (mele) expunham todos os aspectos da vida, guerra, morte, nascimento e até mesmo o surfe. Mas o contato com o mundo ocidental mudou a hula. Considerada, promíscua, pelos missionários americanos que chegaram ao Havaí em 1820, a hula esteve perto de ser erradicada em 1896, quando a língua havaiana foi abolida das escolas locais.

Quando os exploradores ingleses James Cook e George Vancouver chegaram ao Havaí entre 1778 e 1792, eles ficaram abismados com cenas de centenas de dançarinos. Eles sincronizavam apresentações de cânticos harmoniosos enquanto apresntavam intrincados movimentos de dança. Mais tarde, com a ordem autoritária dos missionários americanos que chegaram em 1820, a rainha regente havaiana Ku’ahumanu baniu a hula em 1830. Então particantes da Hula foram subjugados até que a Hula foi agraciada por Kamehameha III (1825-1854), Kamehameha IV (1855-1863) e rei David Kalakaua (1874-1891) – conhecido como o Monarca Feliz – o qual encorajou ativamente o retorno da prática da Hula. Entretanto, durante os 44 anos da rainha Ku’ahumanu até o rei Kalakua uma grande parte das tradições oral da hula se perderam, muitos cantos e a maior parte da tradição HÁ’A.

O seguinte provérbio, usado pelos praticantes de hula traz um sentido cultural aos ensaios e diferenças coreográficas que distinguem a arte da hula:

“ ‘A’OHE I PUA I KA HALAU HO’OKANI “
(Todo o conhecimento não está contido em apenas uma escola).

Gabriela Machado,
Valença-RJ

Comentários: 0