Minha experiência com Avatar

Neste fim de semana tive a oportunidade de assistir Avatar 3D. A primeira tentativa foi dia 30/12, quando fui ao cinema, todo serelepe pimpão, e me deparo com filas enormes e um grande letreiro vermelho nas telas que exibem os horários com a palavra “LOTADA” em todas as sessões. Fui assistir Atividade Paranormal (muito bom por sinal), e aproveitei pra perguntar para a atendente com quanto tempo de antecedência precisava chegar para comprar os ingressos. “Bom, hoje acabaram meio-dia” foi a resposta. Hehehe...

Foi então que voltei ao shopping dia 02 (sábado), para comprar as entradas para o dia seguinte. “Precisa chegar meia hora antes” alertou a funcionária do caixa. E seguindo a orientação, cheguei com 45 minutos de antecedência. E não é que já tinham 50 pessoas na fila? Mas mesmo assim eu e meus amigos conseguimos bons lugares.

E, finalmente, a bagaça começa. Logo no começo, já dava pra perceber como a tecnologia 3D realça os efeitos gráficos e os planos com profundidade de um modo incrível. Outra coisa com que fiquei boquiaberto foi a perfeição das feições dos personagens, de um modo como a captura de expressões faciais e movimentos dos atores nunca alcançou (na minha humilde opinião).

Tirando os óculos, que lá pras 2 horas de exibição do filme começaram a incomodar, assistir Avatar foi uma experiência incrível, mas... O filme se vale apenas pela inovação tecnológica que trouxe. A história, em si, é uma das mais clichês e previsíveis, sendo recentemente comparada a Pocahontas.

Se você (assim como eu há alguns dias atrás) ainda não assistiu, corra! Vale muuuuito a pena ver o filme, principalmente se você pensar que uma experiência dessas não acontecerá até lançarem as TVs com tecnologia 3D (ou Avatar 2). Mas não espere por um enredo que se equipare a perfeição visual do filme. Esqueça as filas lotadas, o preço salgado do ingresso, e deleite-se com uma produção nunca antes vista na história deste mundo (ou de Pandora).

Luiz Ricardo,
Campinas-SP